quarta-feira, 6 de fevereiro de 2008

Expressos - o mal necessário...

Andar de expresso é uma daquelas experiências que se tem na vida com grande infelicidade, semelhante a medicamentos amargos e de genéricos.
Tem de ser e no fundo ajuda muito e ainda por cima é mais barato que as alternativas, mas é execrável.

Esta é das novas camionetas como se pode ver

O desconforto dos lugares (principalmente para alguém como eu que mede 1.87m e cujas pernas não cabem no espaço minúsculo reservado para tal), a “simpatia” do comuns viajantes, carregada de uma mistura de má educação com a atitude de “tou-me a cagar” (encostando sem uma palavra os bancos todos para trás ou ouvindo musica no telemóvel em alto e bom som), o cheiro bafio, poeirento e sujo que preenche o já rarefeito ar, a lotaria do condutor, que tanto pode ser lento e meio cegueta como rápido demais e irresponsável (mas sempre mal humorado e bruto), a ausência de instalações sanitárias e de paragens para tal efeito, etc, etc, etc...

A sério gente, a não ser não tenham dinheiro para um comboio, a não ser que não tenham horários compatíveis com a vossa hora (a camioneta vai até mais tarde) ou a não ser que o comboio não passe perto do vosso local de residência, evitem os expressos!
Poupam o ambiente, tem estatisticamente menos hipóteses de falecer ou de ficar parado a meio do caminho (já me aconteceu 2 vezes) e talvez a Rede Expressos resolva investir um pouco mais na qualidade dos serviços se vir que tem menos clientes...
Estou a escrever estas linhas durante uma (mais uma) viagem de Rede Expressos Lisboa-Coimbra e não tá a ser fácil...

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